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sábado, abril 19, 2003  

Resta-nos o mar.

"Aqui é de nós que fala Jorge, o dono actual do Hotel do Facho, a ponta da serpente, quando proclama: "O mar é aquilo que está cheio!" É o poço de invenções de que está repleto o romance de Pedro Rosa Mendes e João Francisco Vilhena [Atlântico]. E é o nosso horizonte de desejo, o muro de lamentações da nossa culpa, a mão divina do nosso esquecimento. No mar está tudo o que não sabemos daquilo que nos esquecemos de lembrar. Como não temos inimigos, inventamo-los no mar: o Atlântico é o nosso deserto ocidental. "
© Público Online

Atlântico - romance fotográfico
Autores: Pedro Rosa Mendes (texto) e João Francisco Vilhena (fotografias)
Editor: Temas & Debates


posted by Anónimo on 16:42


 

Klaus Paier Trio


Terça, 22, 21h30,
Maria Matos Teatro
Municipal, Lisboa
Quarta, 24, 23h30,
ACERT, Tondela
‘O austríaco Klaus Paier é um brilhante acordeonista e bandoneonista que tem levado o Tango Novo de Piazzola para territórios do jazz e da música de câmara. Nesta visita a Portugal apresenta-se em trio com Stefan Gfrerer (baixo) e Roman Werni (percurssão).’
©Actual/Expresso (18 Abril 2003)



sob escuta:



posted by camponesa pragmática on 15:44


 
Umm Kulthum, uma voz como o Egipto

Uma das mais influentes vozes femininas do mundo árabe
Um belíssimo documentário que nos dá o perfil de uma mulher que tinha a musicalidade de Ella Fitzgerald, a presença de Eleanor Roosevelt e a audiência de Elvis Presley.
Esta camponesa, nascida na viragem do século XX, tornou-se rica famosa e imensamente influente. Quatro milhões de pessoas encheram as ruas do Cairo a-quando do seu funeral, em 1975. Ainda hoje o seus discos superam as vendas de qualquer outra cantora árabe.
O seu nome era Umm Kulthum.
©rtponline

Amanhã às 21h00 na rtp2.
Será que as canções da diva egípcia acompanham bem as histórias de Albert Cossery?



posted by Anónimo on 14:33


 
Um Dia



"Um dia um homem entrou na minha barriga…depois foi um choque quando saiu".
Um dos melhores filmes de animação produzidos em França
Origem: França - 1998
Duração: 4m 21s
Realização: Marie Paccou

Amanhã às 19h30 no Onda Curta (rtp2)

posted by Anónimo on 14:21


sexta-feira, abril 18, 2003  

"Considero a música, pela sua essência, impotente para exprimir o que quer que seja: um sentimento, uma atitude, um estado psicológico, um fenómeno da natureza, etc. A ex­pressão não foi nunca a propriedade imanente da música. A razão de ser desta não é de forma alguma condicionada por aquela. Se, como é quase sempre o caso, a música parece exprimir qualquer coisa, trata‑se apenas de uma ilusão e não de uma realidade. É simplesmente um elemento adicional que, por uma convenção tácita e inveterada, lhe atribuímos, imposto como uma etiqueta, um protocolo, enfim, uma aparência, e que, por hábito ou inconsciência, chegamos a confundir com a sua essência.

A música é o único domínio em que o homem [...] está destinado a sofrer o ser do tempo - das suas categorias de passado e de futuro - sem nunca poder tornar real, logo estável, a do presente.

O fenómeno da música foi‑nos dado com o único fim de instituir uma ordem nas coisas, incluindo - e principalmente - uma ordem entre o homem e o tempo. Para ser realizado, exige, pois, necessariamente e unicamente, uma construção. Efectuada a construção, atingida a ordem, tudo está dito. Seria vão procurar nela ou esperar dela outra coisa. É precisamente essa construção, essa ordem atingida que produz em nós uma emoção de um carácter absolutamente particular, que nada tem em comum com as nossas sensações correntes e as nossas reacções resultantes de impressões da vida quotidiana. Não é possível precisar melhor a sensação produzida pela música do que identificando‑a com a que provoca em nós a contemplação do jogo das formas arquitectónicas. Goethe compreendia-o bem ao dizer que a arquitectura é uma música petrificada."



Stravinsky, Chro­niques de ma vie


Sob escuta: Beth Gibbons






posted by Anónimo on 23:51


 

"Só sei que a música é um sine qua non na minha existência. Redefine a percepção que tenho de mim mesmo, ou melhor, aquilo que eu busco no transcendental. Por outras palavras, demonstra-me a realidade de uma presença, de um "além" factual, que resiste à circunspecção analítica ou empírica. Esta realidade é simultaneamente um lugar-comum, trivial, algo de palpável e de ulterior. Exerce um singular domínio sobre nós. Nem a psicanálise nem o descontrucionismo ou o pós-modernismo conseguiram dizer algo de esclarecedor sobre a música, o que me parece um facto crucial. Esses jogos linguísticos de decifração subversiva, de suspeita na esteira da Nietzsche e Freud, são praticamente impotentes no que toca à música. Permanecem encurralados, na sua arrogância, dentro da esfera linguística que dizem relativizar ou deslindar. Por que razão os havemos de levar a sério a nível humano ou filosófico?
Outra coisa se poderá inferir- como o fez Wittgenstein quando nos contou que, mais de uma vez, o lento movimento do Terceiro Quarteto de Brahms o arredara da ideia do suicídio. A música autoriza, convida à conclusão de que as ciências teóricas e práticas ou a investigação racional jamais conseguirão decifrar completamente a existência. (...)
Os argumentos filosóficos desde a antiguidade até aos nossos dias- de Platão, de Nietzsche, por vezes de Wittgenstein-podem ter uma cadência e musicalidade distintas. As afirmações de que a arquitectura é "música congelada", de que a poesia aspira à condição de música enquanto tautologia perfeita de forma e contéudo (sendo que na música a forma é o conteúdo e vice-versa),são imagens que exprimem verdades profundamente sentidas mas não fundadas na razão.
Quem pode definir a "alma"? Mas quem é que não percebe intuitivamente a apostrófe de Shakespeare contra aqueles que "não têm música na alma", uma ideia cristalizada pela designação "música soul"?
Não ouso sequer imaginar as limitações, a miséria humana infligida pela cegueira, mas interrogo-me se a surdez não será a mais escura das escuridades."

George Steiner, Errata: Revisões de uma vida


sob escuta:Nick Cave




posted by Anónimo on 22:10


 
A utopia e os pés na terra

É o nome da exposição dedicada à vida e obra de Gonçalo Ribeiro Telles.
A exposição está no Museu de Évora até 18 de Maio, depois segue para Lisboa e, em Setembro, irá para o Museu Municipal de Coruche. É uma boa oportunidade para conhecer melhor o mais irrequieto e o mais lutador dos nossos arquitectos paisagistas. É possível ver a sua colecção de soldadinhos de chumbo de 1910, aguarelas, fotografias e desenhos dos seus projectos.

Repesquei três respostas de uma entrevista publicada em Março no jornal Público.

Sobre o laranjal:
– É uma árvore que chegou com as Descobertas e substituiu a laranja amarga, que era só para remédios e sabia muito mal. Esta era maior, mais doce, mais bonita. Passou a ser um património. A amarga veio com os romanos, a doce veio com as Descobertas. Culturalmente, o laranjal vem quase poeticamente.

Sobre as árvores e a paisagem:
– A árvore é o elemento mais importante na arquitectura paisagista?
– Não. O elemento mais importante é a paisagem.
– Mas a árvore não permite, na composição plástica, coisas que outros elementos não permitem?
– A árvore só joga quando há a contra-árvore ou a ausência da árvore. A forma da paisagem resulta fundamentalmente da clareira. Só se vê a mata de for a da mata. Ou seja, vive-se através de percursos e dos constrastres entre volumes (as árvores) e superfícies. E daí a importância da água e dos prados. O prado é tão importante como a árvore.

posted by Anónimo on 18:53


 

A poesia de Manuel de Freitas para os distraídos...

5 601036 307313


Dizem que ressuscitou o rock
numa pose de vampiro. Não sei.
Pelas olheiras, sobre o cabedal
tão velho, mais parece um agarrado,
desses que costumo encontrar
no 42. Mau hálito tem- quase tanto
como a voz. Mas leva sempre
suminhos, crentes de beleza, fiambre.
Dá-me a ideia que nele até o olhar
cansado é uma mentira cosmética,
que depois usa em voz alta contra o tal
"sistema". Eu talvez gritasse melhor.




8 410500 001100


Estou a ver o estilo:a folha de canabis
ao peito, os óculos de Foucault
não-li e uma devoção macrobiótica
tão estúpida quanto inquebrantável.
Esta gente custa- e o que é pior:
cheira mal. Assoa-se à manga
da camisola, cheio de ideologia
nos sovacos. E vem fazer compras
como se estivesse outra vez no Lux,
entre amigos abstémios que só
não legalizam a vida porque
ainda há limites para o meu gosto.



5 000329 002209



Conheço-lhe a tromba da televisão,
com a barba rude, intelectual, tão preta
- mas a dela também, loura e
desfocada. Acho que é dos jornais.
São esquisitos, nunca falam
(entre eles, ou comigo).
Não me agrada assim tanto
dizer "boa tarde" a Deus, enquanto
vou passando vinhos caros, gin
e produtos bizarros cuja serventia
desconheço. Se a esquerda é isto,
bem posso ir esperando subsídios,
aumentos, um funeral mais em conta.




5 010509 001229


É o que se chama um "higiénico": latas,
comida feita e embalada, whisky,
cerveja ou vinho (quando não os três).
Deve beber-lhe bem e mudar pelo menos
duas vezes por semana a areia do gato.
É tímido, inseguro e- por isso mesmo-
extremamente rápido a arrumar as compras.
Vai pagar outra vez com cartão. Hoje
parece mais triste, talvez por no seu íntimo
saber já que vai escrever um poema
sobre mim, mera ajudante de leitura
dos códigos fatais em que cada um se expõe.

Mas para quê tantas palavras? Bastava-lhe
ter dito que me chamo Isilda
e que a vida que tenho não presta. A dele,
suponho, não será muito mais feliz.
Escusava era de maçar a gente
com o que sofre ou deixa de sofrer.

A minha sabedoria é muda, desumana:
um dia enlouqueço ou fico para sempre presa
a um pesadelo sentado, com barras transparentes.


Manuel de Freitas
de: Isilda ou A Nudez dos Códigos de Barras (2001)



posted by Anónimo on 15:57


 

sim, a música é a única das artes


"A música é ao mesmo tempo cerebral em último grau – repito que as energias e as relações formais implicadas na execução de um quarteto, nas interacções entre a voz e o instrumento são dos acontecimentos mais complexos que a humanidade conhece – e somática, carnal, em busca de uma ressonância no nosso corpo mais profunda do que a consciência ou a vontade. (...)
Frente à música, somos humanos,demasiado humanos

"O que é que há no mundo que seja como a música? Com que se parece a música? [...] A fraque­za das nossas respostas verbais à música parece‑me extremamente reveladora. [...] Aquilo que um ser humano - que a música comove, para a qual a música é uma instância dispensadora de vi­da -, se mostra capaz de dizer sobre ela são apenas banalidades. A música significa. Transborda de sentidos que não se podem traduzir em termos de estruturas lógicas ou de expressão verbal. Na música a forma é conteúdo, e o conteúdo forma. A música é ao mesmo tempo cerebral em últi­mo grau - [...] as energias e as relações formais implicadas na execução de um quarteto, nas inter­acções entre a voz e o instrumento são dos acontecimentos mais complexos que a humani­dade conhece - e somática, carnal, em busca de uma ressonância no nosso corpo mais profunda do que a consciência ou a vontade. Tudo isto são lugares‑comuns. Todavia todos e cada um de­les desafiam a racionalização analítica. Todos e cada um deles refutam a arrogância do positivis­mo, a exigência de uma explicação de todas as coisas assente em dados psicológicos ou em es­quemas sociológicos quantificáveis."


George Steiner
, Presenças Reais


sob escuta: TOM





posted by Anónimo on 15:36


 

beleza, beleza, beleza


Certa noite, longe daqui alguém me disse que a procura da Beleza é a procura de um lugar perdido. A perda desse lugar leva os Homens a sentirem uma enorme e incurável melancolia por se tratar de uma harmonia esquecida, um tempo onde se decifravam as chaves do Universo pelas imagens, uma "Idade de Ouro" perdida ( a Arcádia de Virgílio?), um mundo em que as correspondências eram compreendidas e comunicadas. Não se pode nomear a Beleza, nem explicá-la, nem falar dela. A beleza salva. A cor deslumbrante, a sumptuosa construção, o luxo agressivo, a sedução das violentas estruturas da Beleza. A construção da Beleza tem de ser possível, a Forma será o seu caminho. A Beleza no horror irá sarar as minhas feridas.

Rui Chafes, "Os Laços Invisíveis"






Manobras de Outono


Não digo: isso foi ontem. Com insignificantes
trocos de Verão nos bolsos, estamos de novo deitados
sobre o joio do sarcasmo, nas manobras de Outono do tempo.
E a nós não nos é dada, como aos pássaros,
a retirada para o sul. À noite passam por nós
traineiras e gondolas, e por vezes
atinge-me um estilhaço de mármore impregnado de sonho,
onde a beleza me torna vulnerável, nos olhos.

Leio nos jornais muitas notícias - do frio
e suas consequências, de imprudentes e mortos,
de exilados, assassinos e meríades
de blocos de gelo, mas pouca coisa que me dê prazer.
E porque havia de dar? Ao pedinte que vem ao meio-dia
fecho-lhe a porta na cara, porque há paz
e podemos evitar essas cenas, mas não
o triste cair das folhas à chuva.

Vamos viajar! Debaixo dos ciprestes
ou de palmeiras ou nos laranjais, vamos
contemplar a preços reduzidos
inigualáveis pôr-do-sol! Vamos esquecer
as cartas ao dia de ontem, não respondidas!
O tempo faz milagres. Mas se chegar quando não nos convém,
com o bater da culpa - não estamos em casa.
Na cave do coração, desperto, encontro-me de novo
sobre o joio do sarcasmo, nas manobras de Outono do tempo.


Ingeborg Bachmann, O Tempo Aprazado





Imaginassem as amendoeiras
que estamos em pleno outono.
Vestem-se como.

Púrpura, ouro,
estão perfeitas como estão:
erradas.

Pudesse um poema, um amor,
pudesse qualquer esperança
viver assim o engano:

beleza, beleza,
beleza,
mais nada.

Eucanaã Ferraz , Desassombro



posted by Anónimo on 15:31


quinta-feira, abril 17, 2003  

Afinal quando é que a Periférica entra nos blogs?, pensava eu.

Hoje recebi a resposta e fiquei muito satisfeita. Não vou perder este blog. Ok, já percebi que vocês querem mesmo estar à margem: temos de entrar pela porta principal e além disso o blog não é bem um blog, é uma versão mais imediatista da secção A Oeste Nada de novo

Mas no resto é um blog, isto é, podemos contar com posts regulares (assim o emprego, os horários, a família e essas coisas todas o permitam) e, estamos cientes disso, acutilantes e polémicos
Oesteonline: um blog periférico, a partir de Vilarellho

Sejam muito bem vindos ;)





posted by Anónimo on 23:04


 
"Arquitetura nasce na cabeça, na imaginação. Depois vem a reflexão de como fazer"


Museo de Arte Contemporanea de Niterói

OSCAR NIEMEYER : Un architecte engagé dans le siècle, um documentário (bastante premiado), do realizador belga Marc-Henri Wajnberg.
No filme, o arquitecto fala sobre Juscelino, que compara a "um príncipe renascentista" com sua visão de Brasília e desenvolvimento; sobre Lúcio Costa; Le Corbusier, com quem trabalhou no Rio e na construção da sede da ONU em Nova York; sobre Fidel Castro, "o herói da América Latina"; sobre o exílio em Paris, onde conheceu Sartre e Malraux - este, maravilhado com o Palácio da Alvorada, equiparou as suas colunas às colunas gregas -; sobre a vida, que juntamente com os amigos e a luta por um mundo digno e justo estão acima da arquitetura.

Amanhã, às 22h40 no canal arte

posted by Anónimo on 22:52


 
The end of civilization


Iraqi National Museum deputy director Mushin Hasan sits on destroyed artifacts after the looting of the Baghdad museum.

The sacking of Iraq's museums is like a "lobotomy" of an entire culture, say art experts. And they warned the Pentagon repeatedly of this potential catastrophe months before the war.

Para ler na Salon

posted by Anónimo on 14:20


 
Ficções de humor

Está nas bancas uma edição Fora de Série da revista-que-mais-parece-um-livro Ficções. Desta vez o tema é o humor.

Nele se apresentam contos representativos de vários géneros de humor - de Boccaccio a Alexandre O'Neill - e alguns contos humorísticos de autores como o Marquês de Sade ou Dostoievski, que não são conhecidos propriamente como humoristas. Temos, então, os grandes clássicos do humor inglês, Jerome K. Jerome, Saki e P.G. Wodehouse; temos o pai dos contistas americanos, O. Henry, inventor do conto curto contemporâneo com as suas histórias sempre com final inesperado; o também americano e popularíssimo James Thurber, criador da personagem Walter Mitty; Ring Lardner, jornalista desportivo e crónico do baseball; e o fresco Woody Allen dos anos 70. Curiosamente, o nonsense aparece representado não por ingleses mas pelos autores franceses Raymond Queneau e Boris Vian, este último com o conto inédito em português A Festa Surpresa de Léobille, uma orgia muito pouco ortodoxa. Inclui-se ainda um dos maiores humoristas de Espanha, hoje praticamente desconhecido em Portugal, Enrique Jardiel Poncela, o aclamado autor de Mas...Terá Alguma Vez Havido Onze Mil Virgens?; um conto bastante desconcertante do clássico húngaro Kostolányi e um pequeno conto precioso do autor uruguaio Benedetti. A antologia fecha, e patrioticamente, com uma crónica-conto do nosso próprio Alexandre O'Neill, O Citadino Pipote.

Custa apenas 3,99 euros e é vendida em conjunto com a Visão. No site é oferecido o conto de Saki, Esmé que começa assim:

- Todas as histórias de caça são iguais - disse Clovis. - E todas as histórias de corridas de cavalos também são iguais, e todas as…
- A minha história de caça não se parece em nada com qualquer outra que tenha ouvido - disse a Baronesa. - Passou-se já há bastante tempo, tinha eu vinte e três anos. Nessa altura não estava separada do meu marido; está a ver, nenhum de nós se podia dar ao luxo de pagar ao outro uma pensão. Digam o que disserem os provérbios, são mais os lares que a pobreza mantém unidos do que aqueles que destrói. Mas caçávamos sempre com matilhas diferentes. Nada disto tem a ver com a história.
...


posted by Anónimo on 12:21


quarta-feira, abril 16, 2003  

por causa do dia mundial do livro (23 de abril), há "a viagem nos livros"

na biblioteca municipal almeida garrett (Porto) . do programa destaco as últimas horas.

18:00- colóquio "Viajar nos livros" moderado por Júlio Machado Vaz. Com Francisco José Viegas, Manuel António Pina, Germano Silva e Rosa Alice Branco. Leituras por António Durães.

21:30- Um chá no deserto de Bernardo Bertolucci, baseado na obra O céu que nos protege de Paul Bowles. no auditório da biblioteca.




posted by Anónimo on 22:56


 

© Herb Ritts, Sandra Bernhard, hollywood (1987)

..................... Claro que sou capaz de ver-te. (Ele obriga-a a adivinhar)........................... O lenço que puseste ao pescoço?......................... É o lenço vermelho............................. Ah!......................... Um pouco descaída para a esquerda......................... As mangas do roupão arregaçadas.................... na mão esquerda? tens o telefone. Na direita a caneta. desenhas no mata-borrão perfis, corações, estrelas. Ris-te? Não sei porquê. Reduzida a ouvir-te, vejo com os ouvidos.................................

A Voz Humana, de Jean Cocteau
© Assírio & Alvim (tradução (Carlos de Oliveira)



posted by Anónimo on 22:55


 

Man with Dog, 1953 (150 Kb); Oil on canvas, 152.1 x 116.8 cm (59 7/8 x 46 in); Albright-Knox Art Gallery, Buffalo

"Painting has nothing to do with illustration, it is in away its opposite...In a way it's purely by chance that something happens on the canvas...but while I'm painting, suddenly, out of the painting itself, in some way these forms and directions that I hadn't anticipated just appear. Itis these that I call accidents...Images can shatter the old order leaving nothing the same as before."

Francis Bacon, In Conversation with Michel Archimbaud, Phaidon, 1993.

posted by Anónimo on 22:24


 

ontem telefonei ao herberto helder...

....e ele deu-me a prévia autorização pra colocar um poema nesta janela."sim, lídia, bloga os meus poemas", diz ele....



Aos amigos

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
-Temos um talento doloroso e obscuro.
construímos um lugar de silêncio.
De paixão.


herberto helder



posted by Anónimo on 22:02


 

Saul Bass

Nunca li A Idade da Inocência. Mas hoje ao ver o livro nas tabacarias lembrei-me do belíssimo genérico do Saul Bass.



Também eu roubei este gif, não corrigi nada e, como agradecimento, posso apenas deixar o link para um devoto a Saul Bass. Vale a pena espreitar!

posted by Anónimo on 21:44


 
tenho uma boa notícia pra mim

hoje, ao fim da tarde, passei pela assírio & alvim e tive a surpresa de encontrar um livro novinho a ler. finalmente ele está à venda. chama-se "a boca na cinza" (acho que não me enganei no título). a editora é relógio d' água. a capa tem um pormenor do quadro las meninas de velásquez. hoje espretei. amanhã rondarei. e talvez, depois de amanhã, tiro o dinheiro da bolsa e trago-o pra casa.

os outros livros que vão ficar por lá , nem sequer os vigio de perto....
ouço lá do fundo: "Vem. Abre o livro. / Quem lê não está morto. / Somente aproxima as palavras / da chama do tempo" (J. M. F. Jorge, Museu das Janelas Verdes, pág. 44).


posted by Anónimo on 21:44


 
people's film-maker



Depois de conquistar os écrans portugueses (estranhamente com grande unanimidade), Michael Moore avança para os livros.
A editora Temas e Debates já está a tratar da tradução de Stupid White Men – and Other Sorry Excuses for the State of the Nation e promete lançá-lo na segunda quinzena de Junho. Em Setembro será a vez do Círculo de Leitores encher os restantes lares portugueses com uma obra polémica, ou será hilariante?
E há mais um filme na calha podem ler aqui

Reservei o melhor para o fim: Michael Moore, America needs you as President

posted by Anónimo on 21:16


terça-feira, abril 15, 2003  

The Devil's Dictionary


E já que trouxe aqui o Ambrose Bierce, aproveito e deixo o link para o seu famoso Dicionário. Não é aconselhável a pessoas sensíveis :)

CARTESIAN, adj. Relating to Descartes, a famous philosopher, author of the celebrated dictum, _Cogito ergo sum_ -- whereby he was pleased to suppose he demonstrated the reality of human existence. The dictum might be improved, however, thus: _Cogito cogito ergo cogito sum_ -- "I think that I think, therefore I think that I am;" as close an approach to certainty as any philosopher has yet made.

IDIOT, n. A member of a large and powerful tribe whose influence in human affairs has always been dominant and controlling. The Idiot's activity is not confined to any special field of thought or action, but "pervades and regulates the whole." He has the last word in everything; his decision is unappealable. He sets the fashions and opinion of taste, dictates the limitations of speech and circumscribes conduct with a dead-line.

LANGUAGE, n. The music with which we charm the serpents guarding another's treasure.

ME, pro. The objectionable case of I. The personal pronoun in English has three cases, the dominative, the objectionable and the oppressive. Each is all three.

NONSENSE, n. The objections that are urged against this excellent dictionary.

OCCIDENT, n. The part of the world lying west (or east) of the Orient. It is largely inhabited by Christians, a powerful subtribe of the Hypocrites, whose principal industries are murder and cheating,
which they are pleased to call "war" and "commerce." These, also, are the principal industries of the Orient.

PHILANTHROPIST, n. A rich (and usually bald) old gentleman who has trained himself to grin while his conscience is picking his pocket.

PORTUGUESE, n.pl. A species of geese indigenous to Portugal. They are mostly without feathers and imperfectly edible, even when stuffed with garlic.

UN-AMERICAN, adj. Wicked, intolerable, heathenish.

YANKEE, n. In Europe, an American. In the Northern States of our Union, a New Englander. In the Southern States the word is unknown. (See DAMNYANK.)


posted by Anónimo on 22:14


 
O Soldado e o Abutre

Um Soldado, que avançava com dificuldade através de um pântano pestilento, viu um Abutre, com ar solene, empoleirado no ramo duma árvore a dar estalidos com o bico.
– Quem és tu? – perguntou o Soldado, que nunca tinha visto um Abutre. – Pareces o pai de todas as galinhas.
– Os homens chamam-me toda a espécie de nomes – respondeu a ave –, segundo a língua que falarem. Auto-intitulei-me Expansionista.
A expressão do Soldado tornou-se grave. Isso é o que eu era até agora – disse ele –, mas, se fores tu o objecto da expansão, terei de pensar bem nisso.
Só que, quando tentou, descobriu que Deus não o tinha provido com pensamento

Ambrose Bierce, Esopo emendado & outras fábulas fantásticas
@ Antígona

posted by Anónimo on 21:35


 
Musica Callada Mov.1


Nós já sabiamos. Mas é sempre bom ver o reconhecimento das estrelinhas estrangeiras.
O Nocturno é um excelente disco, o Bernardo Sassetti é um músico magnífico e os elogios tendem a não acabar...
Aqui há tempos atrás tive a sorte de o ver no programa da Ana Sousa Dias, "Por Outro lado", e descobri que, para além de toda a sua sensibilidade artística, o rapaz é inteligente, tem um humor brilhante e tem aquela característica, tão rara, de nos cativar perdidamente à primeira palavra. Isto parece um exagero mas não é. É tudo verdade, vejam um concerto dele, ouçam o disco, tirem a prova.
Na entrevista Sassetti contou que, ao princípio, não gostava de jazz mas um dia, se não me engano, em casa de um tio (é uma família de músicos), descobriu o piano impressionista do Bill Evans e pensou "mas isto é jazz? Eu gosto disto!?".

O Nocturno foi gravado em Belgais. Segundo consta, ouve-se um pássaro (que o engenheiro alemão queria retirar mas o Bernardo Sassetti deixou ficar), e é disco para rodar e rodar. Gosto particularmente das composições de Federico Mompou: Musica Callada Mov.1 e Cançon nº7.

Nocturno: Bernardo Sassetti / Piano; Carlos Barretto /double bass;Alexandre Frazão /drums



posted by Anónimo on 21:02


segunda-feira, abril 14, 2003  

blogs em lista de espera

Há cada vez mais blogs interessantes e a causar dependência. Não consigo dar vazão à leitura. Às vezes penso: o que é que faziam as pessoas antes de terem blogs? Discutiam noites a fio nos cafés, devoravam livros, adormeciam em frente à televisão, escreviam jornais, mails, cartas aos directores dos jornais, diários?
E quanto tempo é que isto vai durar? O entusiasmo, a polémica?

Mas isto são derivações teóricas. Voltando, então ao título: não consigo actualizar os blogs cá de casa. Sempre que mexo na template, ela retrai-se, faz desaparecer os posts e dá cabo do layout da página. Conclusão, ainda não consegui acrescentar A Montanha Mágica, as Conversas de Café, o Fumaças e o Real Absoluto - por isso estão em lista de espera :)




posted by Anónimo on 23:02


 
Cinema Cubano

Ainda a propósito de Cuba, destaque para o ciclo que, esta semana, a rtp2 dedica ao cinema cubano. Vai ser possível ver uma série de filmes que, excluindo o Morango e chocolate, são praticamente desconhecidos do público português. Serão os filmes possíveis?

Aqui ficam as sinopses (©rtp online):

Hoje às 00h05 > Lucia, de Humberto Solas (1969)
Este filme é constituído por três histórias situadas em três períodos diferentes e cruciais da História de Cuba: em 1895, o desencadeamento da luta pela independência: em 1933, o levante contra a ditadura de Machado, e nos anos 60 a instauração do novo regime.
As três histórias são centradas em torno do destino pessoal de três mulheres de nome Lucia. De certa forma cada história é independentee, mas é a justaposição das três partes, que dá o pleno sentido ao filme.

15.04 às 00h00 > Morango e chocolate, de Tomás Gutierrez Alea (1993)
David, um jovem estudante de cências sociais, comunista, cheio de preconceitos e de ideias doutrinárias acaba de sair de um desgosto de amor quando encontra Diego, um jovem homosexual, que se apaixona por ele.
Diego convida-o para casa dele, fazendo-o descobrir um outro e inimaginável mundo. Artista e intelectual, Diego vive um pouco à margem das ideias do jovem revolucionário. Assustado, David recusa- se a voltar a casa dele, mas a conselho de um dos seus amigos revolucionários, ele transforma-se em espião de Diego. David começa a descobrir progressivamente o mundo de Diego e acaba por se tornar seu amigo e aceitar as diferenças.
Mais tarde, por amizade, Diego apresenta-lhe Nancy, a sua vizinha solitária e infeliz, que o faz descobrir de novo o amor. Todos os três se apoiam mutuamente e criam um espécie de ilha de confiança e de alegria de viver.
Diego partirá para o estrangeiro, única garantia do seu individualismo. David e Nancy ficam em Cuba, seguindo cada um o seu caminho...

16.04 às 00h00 > Memórias do subdesenvolvimento, de Tomas Gutierrez Alea (1968)



Em 1961, Sérgio decide ficar em Cuba apesar de a sua família amigos e mulher terem emigrado para os Estados Unidos.
Proveniente de uma família burguesa abastada, vive uma existência ociosa, observando com desinteresse as modificações trazidas pela revolução. Aí, ele enceta uma relação com uma jovem, Elena, que sonha em fazer cinema e tenta tornar-se sua mulher...

17.04 às 00h00 > A morte de um burocrata, de Alfredo del Cueto e Tomás Gutierrez (1996)
Um operário exemplar morre num acidente de trabalho e é enterrado com a sua caderneta de trabalho, como símbolo da sua condição de proletário.
Quando a viúva vai pedir a pensão, exigem-lhe a apresentação da dita caderneta. Como não se pode obter um duplicado, porque só o próprio o poderia pedir, será necessário exumar o cadáver. Mas isto só poderá acontecer dois anos depois do enterro. É o sobrinho da viúva que trata de resolver o problema. Põe-se de acordo com uns coveiros para conseguir uma exumação clandestina e assim recuperar a caderneta.

18.04 às 00h00 > Clandestinos, de Fernando Perez (1987)
Baseado em factos reais e dedicado àqueles que morreram em combate, o filme descreve as actividades terroristas de um grupo de revolucionários justamente antes da revolução cubana.
A história começa com protestos: os homens irrompem numa partida de basebal, enquanto as mulheres fazem estragos numa emissão de "rainha por um dia". Não contentes com panfletos e slogans , os revolucionários enfrentam a polícia, cometem roubos à mão armada,põem bombas e incitam a população a sublevar-se.
Então, de esconderijo em esconderijo eles escondem-se sempre com a polícia no encalço. Dá-se a traição, a qual culmina com a batalha final.

E no domingo há um bónus: o documentáro Havanna, mi amor, do alemão Uli Gaulke. Só é pena ser às 2h00…



Todas as noites, os habitantes de Havana, reúnem-se em frente dos televisores a fim de se afundarem no mundo das telenovelas. Nestes dias até parece que os antigos aparelhos de televisão soviéticos não conseguem satisfazer os seus desejos de escaparem à realidade.
"Havanna, mi amor" fala-nos do relacionamento entre o quotidiano dessas pessoas e os episódios dessas infindáveis telenovelas.


posted by Anónimo on 21:41


 
Prefiro esta:

Exorto o povo cubano, tanto no exílio como na Ilha a que continue a lutar pela liberdade. A minha mensagem não é uma mensagem de derrota, mas de luta e de esperança.
Cuba há-de ser livre. Eu já o sou


Reinaldo Arenas




posted by Anónimo on 21:37


 

® Rene Burri / Magnum Photos 

"Decepcionado" não me parece uma palavra correcta. É demasiado em surdina e demasiado tarde.

posted by Anónimo on 14:31


domingo, abril 13, 2003  
je ne t'en veux pas, si je t'en veux,
non, je ne t'en veux pas, ou plutôt si
je t'en veux, je ne sais pas,
c'est drôle, je ne sais pas,
je t'en veux de ne pas t'en vouloir*


Dentro de minutos (às 19h35): duas curtas metragens de Jean-Luc Godard na rtp2. A não perder!



Charlotte e o seu querido (Charlotte et son Jules)
Um filme sobre equívocos sentimentais e… uma escova de dentes. Um filme que conta com as interpretações de Anne Collette, Gérard Blain e Jean-Paul Belmondo, aqui dobrado pela voz do próprio Jean-Luc Godard.

Uma história de água (Une histoire d’eau)
Um casal procura chegar a Paris, mas as cheias parecem ser um obstáculo… e um pretexto para Jean-Luc Godard e François Truffaut inventarem um estilo para o cinema pouco antes de confirmarem uma Nova Vaga em À bout de souffle.

*Belmondo no "Charlotte e o seu querido"


posted by Anónimo on 19:10


 
Hoje no canal 2, às 23:05, o documentário "Francis Bacon"



Francis Bacon, nasceu em Dublin em 1909 e durante toda a sua vida utilizou a figura humana como tema principal dos seus quadros, pintando corpos distorcidos que se sentavam ou jaziam, sozinhos, em espaços vazios...

Em 1985, teve a honra de uma segunda retrospectiva na Tate Gallery de Londres.

Este documentário, filmado em 1985, segue Bacon, desde o seu estúdio, onde todos os dias começava a trabalhar de manhã bem cedo, até ao seu clube favorito de jogo,no Soho,e explora a maneira como a sua visão do mundo foi afectada pelo tipo de vida que levava...

Este documentário obteve vários prémios entre os quais um Emmy, o Prémio para o melhor documentário sobre arte do Festival BANFF e o Prémio de Mérito do Festival Internacional do cinema de televisão de New Jersey.


E, às 00:00h, «LOVE IS THE DEVIL», um filme dramático e realista sobre a vida do pintor britânico Francis Bacon



"Love is the Devil", a biografia do famoso pintor britânico, é em termos visuais um filme único, no qual Maybury tenta encontrar um equivalente cinematográfico da perturbadora arte de Bacon, pondo em evidência a relação sado-masoquista vivida pelo pintor e pelo seu amante, George Dyer.








© RTP Online

posted by Anónimo on 13:22


 
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